A história do Circo Starlone tem raiz na entrada de Aurora Xavier Queiroz (1929 – 1992) ao circo de Jonas Neves, em 1943, na cidade de Volta do Moxotó, em Alagoas. Aurora teve problemas de rejeição com sua família, aos 13 anos de idade, e seu tio a levou para essa cidade, onde conheceu o circo. Aprendeu números como “Escada de Copo” e “Trapézio” e foi adotada por essa família. Ela sai do circo e depois retorna somente em 1958, já com dois filhos, ao Circo Tupinambá, de Antônio Cândido – o palhaço Fadiga – no Maranhão. Nesse circo, ela se casa com Francisco Pereira da Silva (1934-2010), Palhaço Pateta – depois conhecido como Pereira. Os dois têm mais quatro filhos e adotam mais dois. Em 1976, se separam: Francisco vai para o Circo-Teatro Mandraquion e Aurora fica com os filhos, no Circo Colômbia (depois chamado de Transrondon e de Holiday). Em 1983, Francisco compra o Circo Aibi Martins, que passa a se chamar Master Show Circo, e depois, Circo Bugli Ugli (por conta do Buglione). Assim, toda a família se junta novamente, inclusive Aurora, que estava em Ipatinga/MG. Em 1987, compraram um outro circo, em Arapiraca/AL, do Zé da Cobra. Numa votação em família, mudaram para Starlone. Depois de um tempo, por questões familiares, dividiram o circo e ficou: Starlone I e Starlone II. Francinete, a irmã mais velha, fica com o circo Starlone. E seu pai e demais filhos, mudam o nome para Circo Wallenda (1989-1998), por conta do filme “Os Incríveis Wallendas” (1978). Em 2010, Neide passou a administrar o Circo Starlone, por conta do falecimento da sua irmã. O circo Starlone já realizou seus espetáculos em vários estados do nordeste, tais como: Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba, além do estado de Minas Gerais, no sudeste. Com a pandemia da COVID-19, o Circo Starlone está parado em um povoado, na cidade de Rui Barbosa, no interior da Bahia, desde março de 2020.