O Javem Circo é composto por integrantes do mesmo núcleo familiar, vez por outra agregando pessoas de fora da família, mas que acabam não ficando muito tempo no circo. O circo já levou o nome da primogênita Raquel, em sua homenagem, mas quando o proprietário teve seus outros filhos, ele mudou o nome para Javem – para que não houvesse ciúmes entre eles. Como todo circo itinerante, eles já estiveram em muitas cidades, como Seabra, Boquira, Brejolândia e Macaúbas. Estavam em Lagoa Nova/BA, quando souberam do decreto que proibia a aglomeração de pessoas. Ao receber a notícia da prefeitura, eles se mudaram para Utinga, na Chapada Diamantina – onde estão até hoje. Sem receber nenhum apoio financeiro da prefeitura, nem aprovação na Lei Aldir Blanc, os integrantes estão se virando como podem para levar comida para dentro de casa, vendendo produtos na rua. O pai está trabalhando em tudo que aparece, para que não falte nada para eles.  Pedem sempre que tudo volte ao normal logo, pois querem voltar a trabalhar. Ou até mesmo, que liberem a volta dos circos de maneira gradual, sem afetar ninguém, mas melhorando a qualidade de vida daqueles que sobrevivem dessa arte. Entramos em contato com Raquel Conceição Silva, filha do proprietário, o Senhor Antônio     Brito Silva – ela participa do circo desde o seu nascimento e é a terceira geração do circo familiar, que tem mais de 25 anos.

Ficha Técnica:

Raquel (Filha): Contorção, corda, linha, tecido, argolas, alças aéreas
Rute e Quezia (Filhas): Dançarinas
Antônio (Proprietário): Palhaço, baterista e locutor
Sebastião (Filho): Palhaço, trapezistas, rola
Matheus (Filho): Malabarista e palhaço